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A freguesia de Aldeia Velha (concelho de Avis) acolhe no próximo dia 09 de Abril (Sábado) pelas 15:30h, no
salão da Casa do Povo, a primeira sessão de apresentação do mais recente livro do poeta alentejano Dinis
Muacho. “Incensus” é assim, o novo livro de poesia do Autor, e conta com posfácio do escritor José Luís Peixoto.
A apresentação da obra estará a cargo da poetisa campomaiorense Rosa Guerreiro Dias. Os momentos musicais
do evento serão levados a cabo pelos reconhecidos fadistas Dora Maria (voz) e João Chora (voz e viola de fado),
acompanhados por Bruno Mira (guitarra portuguesa), que interpretarão, entre outros, poemas do poeta alto-
alentejano. A sessão conta ainda com momentos de dança do ventre, por intermédio da bailarina eborense Diana
Rosa. Este é o terceiro livro de poesia editado pelo poeta natural de Aldeia Velha, depois de em 2013 ter dado à
estampa “Da cor dos meus Olhos” e no ano 2007 "Poemas de um Cacarrusso".
No dia 04 de Junho será a vez da Casa do Alentejo em Lisboa receber esta nova obra poética de Dinis Muacho.
Um por pouco por todo o país, as apresentações começarão já durante o mês de Abril e no decorrer dos seguintes.
Breve Biografia de Dinis Muacho:
DINIS MUACHO nasceu a 06 de Janeiro de 1982 na cidade de Portalegre, em pleno Alto Alentejo. É licenciado
em Engenharia Mecatrónica pela Universidade de Évora e Membro Efectivo do Colégio de Engenharia Mecânica
da Ordem dos Engenheiros. A sua obra, poética e ficcional, figura em dezenas de antologias, tanto no seu país,
como na América Latina, nomeadamente no Brasil. Esse reconhecimento, nacional e internacional, materializa-se
em variadíssimos prémios e menções honrosas. Decorria o ano de 2007 quando editou o seu primeiro livro de
poesia, Poemas de um Cacarrusso, uma homenagem às gentes da sua amada terra, Aldeia Velha de Santa
Margarida, no concelho de Avis. Três anos mais tarde, obteve o 1o Prémio no Concurso de Poesia Popular
Alentejo-Algarve (Fundação INATEL), com o poema “A minha terra é d’Homens feita”. Em 2013, com o conto
“Madre Alzira”, venceu o Concurso de Contos do Serviço Social do Comércio do Amazonas (Manaus – Brasil), o
que lhe valeu a agraciação com a edição da antologia Madre Alzira & outros contos. No decorrer do mesmo ano,
edita a sua segunda obra, Da cor dos meus Olhos, que conta já com duas edições impressas. Em 2016, vê sair do
prelo Incensus, o seu mais recente livro de poesia, com posfácio do escritor José Luís Peixoto.
Ao longo do seu percurso poético tem escrito, também, para o universo do Fado e do Cante Alentejano, possuindo
já algumas das suas letras cantadas, musicadas e gravadas em suporte digital, como é o caso do poema “Terra de
Além Tejo”, do trabalho discográfico Encontros, da fadista Dora Maria, musicado por João Chora, produzido por
José Cid e com direcção musical de Custódio Castelo (2015). Esse mesmo tema faz também parte do reportório
do Grupo Coral “Os Alentejanos da Damaia”, grandes dinamizadores do Cante Alentejano a Património Imaterial
da Humanidade (UNESCO). O grupo musical conimbricense “Sax & Companhia” tem cantado também um pouco
por todo o país, o tema “Amor Abandonado”, com partitura de sua autoria e versos do poeta transtagano. Já em
2016, o poema “Ao norte no Alentejo” foi consagrado como Hino do I Festival de Fado do Alto Alentejo
(FestFado), musicado pelo mestre da guitarra portuguesa, Custódio Castelo. Os fadistas João Chora, Ana Roque e
Cátia Montemor, também, já emprestaram as suas vozes aos versos do multifacetado poeta.