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A História

Situado a cerca de um km da vila de Terena, bem no coração do concelho de Alandroal, este singular e único Templo, é palco de uma das maiores manifestações marianas da Península Ibérica. Aqui se congregam extremeños e alentejanos, beirões e galegos, sevilhanos e algarvios, brasileiros e franceses, numa procura de paz e resposta para a sua vida.

Reza a lenda que nos campos de Terena , Maria de Portugal, a fermosissima Maria, filha de Afonso IV manda construir um templo dedicado a Santa Maria, devido ao simples facto de Afonso IV de Portugal, ter decidido apoiar o seu genro, Afonso XII de Castela, na conquista de Sevilha, na tão famosa batalha do Salado.

Reza a história que anos antes, Afonso X de Castela, nas diversas Cantigas de Santa Maria , em louvor de Santa Maria de Terena lança diversas odes, versando os diversos milagres que naquela Capela se produziam.

Reza a lenda que Maria de Portugal estava ajoelhada naquele local , rezando, quando recebeu a Boa Nova da alteração de posição de seu pai.

Reza a história que diversos nobres de Castela eram visita frequente do Santuário de Santa Maria de Terena, sendo que uma das visitas mais frequentes , foi a futura rainha de Inglaterra e uma das mulheres de Henrique VII, Isabel de Castela.

Reza a lenda que a Capela foi construída a expensas de Maria de Castela e de Afonso IV, seu pai.

Reza a história que a Capela de Santa Maria, é um capela de ameias elevadas, de forma cruciforme, românica, de pórticos ogivais a sul, norte e poente, e de estreitas frestas medievais, encimadas por balcões defensivos e matacões, decoradas com pedras de armas reais portuguesas.

Reza a história que o templo eras originalmente pertença do padroado da Ordem de Avis e mais tarde teve como donatários os Condes de Vila Nova (de Portimão)

Reza a história que, após a implantação da República, é a Festa entregue a uma comissão de homens com posses em terras e cargos políticos locais, iniciando-se assim a primeira Comissão de Festas. Durante os meses que antecediam a Festa da Senhora da Boa Nova, eram os empregados destes lavradores quem procedia à recolha das ofertas, caianças das igrejas, montagem de bazar, coreto, e do arremesso do fogo-de-artifício, durante a festa.

Reza a história que muito antes da Festa se procedia á caiança e pintura de casas e montes, a fim de receberem condignamente os visitantes e amigos que por aqui haviam de vir, como ponto de encontro com a singular imagem de Nossa Senhora da Boa Nova.

Reza a história que hoje este Santuário é Monumento Nacional, sendo visitado por milhares de pessoas ao longo do ano, centrando-se a maior afluência diária por volta da sua Festa Anual